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Psicomotricistas Relacionais lançam projeto Criança Viva em Curitiba

Programa, tem como referência o trabalho em Fortaleza, e possibilita a crianças de baixa renda o acesso a esta metodologia de desenvolvimento das relações psicoafetivas.

No último sábado (27), cerca de 50 pessoas compareceram ao lançamento em Curitiba do projeto Criança Viva, uma iniciativa do Centro Internacional de Análise Relacional (Ciar), e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicomotricidade do Ciar (Neppciar), voltada ao trabalho com crianças de três a doze anos de idade, por meio da Psicomotricidade Relacional.
Esta metodologia, criada na França, e formatada como curso de pós-graduação no Ciar, gera qualidade no aprendizado educacional, devido à diminuição das dificuldades escolares e sociais, o que se reflete no convívio entre alunos, pais e professores.
Segundo o Ciar, a Psicomotricidade Relacional dá ênfase aos aspectos afetivo-emocionais e relacionais do ser humano, sendo uma ferramenta muito interessante no trabalho com as crianças como preventivo de dificuldades motoras, verbais e gráficas, pois se utiliza do jogo simbólico, com objetos como bolas, bambolês, cordas e bastões, para desencadear o desenvolvimento do potencial cognitivo, emocional e social.
De acordo com o mestre em educação e diretor do Ciar, Leopoldo Vieira, o Criança Viva atendeu em Fortaleza mais de 12 mil crianças em um ano e meio. “O projeto é uma extensão de iniciativas realizadas anteriormente como ações de saúde escolar. Com a Psicomotricidade Relacional as crianças desenvolvem melhor o aprendizado, a socialização e ganham mais autonomia, e isso ocorre com estudantes de escolas públicas, a um custo para os pais de R$ 20,00 mais o subsídio de empresas”, contou Leopoldo, que agradeceu a presença do vereador Aladim (PV), responsável pelo projeto de Lei na Câmara de Curitiba, que implanta a Psicomotricidade Relacional nas escolas da cidade.
Leopoldo Vieira também agradeceu a presença de Anne Lapierre, uma das desenvolvedoras da metodologia, que veio da França para prestigiar o lançamento. “Vejo que no Brasil são alcançados muitos exemplos de sucesso, até mais do que na Europa, pois aqui o número de crianças é bem maior, e num trabalho de qualidade, o que mostra o valor dos psicomotricistas relacionais formados pelo Ciar”, comentou Anne Lapierre.
Da área de educação, o encontro contou ainda com a presença de Rejeane Karam, que representou a Secretária de Educação de Curitiba, Eleonora Fruet, e Everly Canto, presidente do Conselho Municipal de Educação.

Pais e equipe
O projeto Criança Viva é realizado há cinco semanas nas instalações do Ciar e agora terá a participação de dezenas de profissionais em Psicomotricidade Relacional e estagiários. Entre os pais das crianças atendidas estava Alexandrina Prado Lima, mãe de uma menina de 11 anos. “Fiquei sabendo do trabalho por indicação de um amigo, e em pouco tempo minha filha está gostando muito de participar”, contou Alexandrina.
Um dos psicomotricistas relacionais na equipe é João Paulo Pens. “É um trabalho de atendimento clínico semanal de uma hora, que iniciamos, ainda antes da divulgação do projeto, com quatro crianças de nove a dez anos. Elas apresentam necessidades comuns de socialização e necessidades específicas como a parte afetiva”, explicou João.
A agenda do programa, após entrevista com os pais e pelo menos cinco semanas de trabalho, prevê um segundo encontro com os pais (devolutiva), e depois, com os professores. “É importante que conheçamos a realidade dos alunos em suas escolas, mas não como intrusos do ambiente educacional, e sim como parceiros e profissionais que querem colaborar com a melhoria do dia-a-dia dos alunos que atendemos na clínica”, concluiu João. Informações sobre o Programa Criança Viva no telefone (41) 3343-6964 ou e-mail ciarcuritiba@ciar.com.br.
[PautaSJP.com]
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